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terça-feira, 14 de maio de 2013

Fios de minha vida...

Porque teimas tanto em penetrar na minha vida, repetidamente?
Arranhando minha alma e tirando meus suspiros.
(respiro...)

Oh Cordão da Vida que me une ao universo e que eu mesmo escolhi.

Estavas lá, mudo, inerte, sem vida e até mesmo, sem cor.
Às vezes miçanga, às vezes me sangra. 
Oh dor cruel que me arrebata e que veste, mesmo sem vestes.

É brando, é branco, arteiro que me leva e leva a vida por um fio.

"Não fico atrás! Te deixo bambo, estico, me ajeito, e mesmo sem jeito, não finjo."

És para mim uma companhia. Alma lavada, de cara lavada, às vezes é sem vergonha, outras me tira.
Que alegria!

Muitos te usaram, mas não como eu. Não como eu como, depois que como, e como!
Quer saber? Não te quero mais. Sai da minha vida, do meu corpo.

Adeus Sanifil! Adeus Asa delta!

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