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sábado, 7 de setembro de 2013

Para onde vamos?

 
Uso do misticismo para ser feliz.
Somo números, os manipulo, faço jogo de cartas, borra de café, búzios, leitura de mãos e leio mensagens zodiacais no classificado matinal.
Tenho muletas, seguro bem firme, na esperança de não cair se minhas pernas, por algum motivo, me jogarem no chão.



Uso a técnica milenar do plantio de mudas para ficar calma. As rego e não nego que isso ainda não me satisfaz, mas ainda sim, faço.
Tenho distúrbios bipolares. Hora triste. Hora mais triste. Hora muito alegre. Hora plantando mais mudas, mas muda, mas muda e muda, calada numa escuridão que nenhuma fotossíntese pode ser feita ou que qualquer pessoa possa ver lágrimas tristes, ou alegres... nem sei... lágrimas de quem viu no fundo de uma xícara, a borra mais negra de todo o mundo.

Hoje, especialmente, saí de toda viagem interna e vi que nada disso faz sentido, a não ser as mudas.

Elas um dia crescem/deixam de ser mudas, florescem, alimentam, reproduzem e morrem, sem saber, na verdade, para que vieram.

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