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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Queria que você lesse isso...

Entre a Gueixa e a Baiana existe o dendê, o saquê e alguns bons quilômetros. Nada muito impressionante. 
Porém, tudo que envolve a Gueixa, nos deixa mais curiosos, desde seus passinhos curtos, seus pezinhos pequenos, até suas atividades após os jantares.


Mas a Baiana, nada misteriosa, desce a ladeira como se fosse a primeira a encantar, a cantar, dançar e parece ser Deusa, como Sá Marina de Simonal, fazendo o povo inteiro cantar. 
Entre a Gueixa e a Baiana está o traje. O acarajé. Os palitinhos. O pelourinho. Iroshima... 
Parece nem fazer sentido! Mas para mim é tão claro que parece que o mundo se juntou e tudo não passa de percepções.

Mal sabem os mais polidos e trabalhados na inteligência suprema, que o que junta as pessoas é justamente a distância, que o que aproxima os seres é a falta que o outro faz e que a saudade nada mais é que uma palavra que a língua portuguesa se apossou tão bem, que ninguém em outra parte do mundo tem o que a Baiana tem. Saudade! 

Mas ninguém sente o que a Gueixa sente. E eu nem sou louca de arriscar, mesmo sentindo algo parecido! 
Mas, para sua informação, posso lhe dizer que entre a Gueixa e a Baiana estão os oceanos, as pessoas, mais muros, precipícios, ruas, becos, fazendas e mais nada, nada, nada e nada.
Como entre eu e você...

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